Plantamos discretos sóis
Nos secos vastos de descrenças.
Descalços de distâncias, descremos
de trilhas e de errâncias,
pisando no infinito que nos funda.
E flores fincam cores no cinza insosso:
sombreiam amarelos de leves sons –
sussurros de olhos que cantam auroras.
*Desenho de Juliana Lesquives, para quem dedico este poema.