sábado, 20 de agosto de 2011
O Barco
Navegamos em estradas enrugadas,
cujo norte, em mistério azul, esconde-se.
Pés fincados no Barco, cortando o leito do Tempo,
de dobras onde a memória trilha afluentes.
Se nossos pés soubessem cavar, virariam raízes.
Mas nasceram virados pra frente, proas da vontade.
E cavar pode ser a secura, foz derradeira
de querer fazer nascer terra onde o Rio impera,
e afogar-se no abissal da ilusão, enterrando-se na mais
solitária ilha. Desterro de náufrago que vê tormentas em travessias.
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Êta, Pitta, demorou pra escrever de novo!
ResponderExcluirFaça isso mais ñ! Rs