As mãos buscavam alcançar aquela alegre ilusão. As nuvens e o céu, detalhadamente pintados, despiam o teto do quarto do fosco branco que comumente serve de proteção para cabeças mundanas. Nos deslimites da inocência, o bebê buscava estranhas formas que nadavam naquele mar imóvel, mas de beleza estonteante. Sem saber o que é mar, forma, pintura ou distância, ele tateava; via o quarto ser inteiramente iluminado e refletir o seu sorriso ainda sem dentes.
Os olhos, estrelas brilhantes em explosões de descobertas, não se desprendiam do céu. Sempre ali. Sempre azul. E a criança ignorou que havia grades em seu berço: acariciava o infinito com suas miúdas mãos.
Leia ao som de O voo da pomba, de Milladoiro.
Fiquei encantada com teus textos, Xande. Ósculos e muuuuuuuito sucesso! Conte comigo para que esse livro saia, viu?
ResponderExcluirMuito legal o seu blog! achei interessante, post legal!
ResponderExcluirSe puder passe pelo meu blog também!
http://vainafequeda.blogspot.com/
São as mãos crianças à procura das primeiras descobertas.
ResponderExcluirGostei muito daqui!
Voltarei...
Beijo doce!
"LEVE, LEVE, muito leve,
ResponderExcluirUm vento muito leve passa,
E vai-se, sempre muito leve.
E eu não sei o que penso
Nem procuro sabê-lo"
Alberto Caeiro
PS:já estava sentindo falta de "aparecer" por aqui ;)
Alex, gosto muito de escrever e de poesia, tenho também um blog e ví Bahiense comentando sobre o seu, dei uma olhada e gostei também, parabéns. Se puder, dá uma olhadinha no meu blog e diz também o que você achou, sou apenas um mero amador, mas não custa tentar haha.
ResponderExcluirhttp://blogdopiska.blogspot.com/
Abraço.
Parabéns, Pitta! Muito bem escrito e extremamente imagético.
ResponderExcluirSalve!