Asas indomáveis, de elevados sonhos –
travessia num mar de vagas etéreas.
O céu ofusca a visão, que acredita ser tato.
Na fluida imensidão do querer,
A mão que arrisca o toque se perde.
Uma pena, a perder-se no azul
vagarosamente
dança ao som do descompassado vento.
E a mão, aberta, a esperar.
Gotas pesam a pena, delicada massa
que, insistente, mantém-se lenta na queda.
E a mão, aberta, a suar ansiedades.
A chuva encharca o que o voo deixou cair
e a dança se desfaz na queda suicida:
a pena, afogada, resta numa mão, fechada.
Para ler 'Longo voo', clique aqui.
kırşehir
ResponderExcluirkarabük
adıyaman
niğde
ordu
2NVKBİ