Ainda canto o ido o tido o dito
O dado o consumido
O consumado
Ato
Do amor morto motor da saudade
Caetano Veloso
A infeliz certeza do precário eco de um “se”
ressoa nas fraturas do sorrir.
Vozes voltam a velar vícios
de voltas vagas de devaneios:
a vida, nas voltas ao corpo,
tirando folga do vazio só.
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A dor que se fez canto
em insônia faz-se hino.
Uma lágrima,
pingando os “is” de risos e carinhos
nas memórias do aqui.
Um rio, vertendo versos
num longe aqui.